“Circunferências abertas” e "Outros Modos de Ver" propõem experiências educativas, a partir da exposição “Linha Curva Fechada”
Por Yan Tavares/Ascom Diretoria de Cultura UENF / Fotos Polo Arte na Escola
Promover acessibilidade cultural e levar uma experiência educativa ao público. É o que propõem as oficinas “Circunferências abertas” e "Outros Modos de Ver" , que acontecem na próxima terça-feira (22), na Casa de Cultura Villa Maria. As atividades serão realizadas a partir da exposição “Linha curva fechada”, da artista visual Mozileide Neri.
A proposta será levada ao público em dois turnos: das 9h às 12h tem “Circunferências Abertas” promovendo uma experiência de ateliê aos participantes. Das 14h às 16h30, “Outros Modos de Ver” apresenta uma vivência coletiva e dinâmica, possibilitando ao público a oportunidade de tocar, sentir e explorar uma escultura multissensorial de forma única e sensível.
O trabalho estabelece uma relação de proximidade com a arte e cultura, através da leitura de imagens e do reaproveitamento de materiais do dia a dia. A exposição “Linha curva fechada”, presente na Villa Maria, é composta por 25 esculturas multissensoriais, que apresentam a circunferência como temática central e um vasto estudo de cores, texturas, cheiros e sons.
“A circularidade das obras provoca todos os públicos (pessoas com e sem deficiência) a perceberem as diferenças e semelhanças geométricas de cada escultura”, destaca Mozileide Neri. As fichas técnicas tem fonte ampliada e braille, além de QR code com link para vídeo com audiodescrição e libras.
As oficinas vão promover atividades educativas integradas à exposição. Na oportunidade, o reaproveitamento de materiais do cotidiano se insere na produção de esculturas contemporâneas afetivas. Cada participante é convidado a elaborar uma circunferência aberta à memória, afetos e vivências.
"A proposta ‘Linha curva fechada' é minha quarta pesquisa sobre geometria plana. A ideia é abordar a circunferência e seus desdobramentos sensoriais. O toque é um recurso de acessibilidade pensando nas pessoas cegas e com baixa visão, mas todos podem tocar nas obras. Perceber a linha circular nas obras, às texturas, sons e cheiros são proposições para pensarmos na possibilidade de termos recursos de acessibilidade na arte contemporânea", comenta a artista.
s interessados em participar da oficina “Circunferências abertas” podem se inscrever acessando o link disponível na biografia do Instagram do Polo Arte na Escola UENF.
Link de formulário para a oficina “Circunferências abertas”: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfOPhLnxfrjYImW_xyu5L8xj7xcTdK9SXvs2UKlw5sHU6RFOg/viewform?fbclid=PAQ0xDSwLl0X5leHRuA2FlbQIxMAABp0CUo3dtTLu0Rm4TbQGfSWGq5CW9EhUxucdga4l1RvKGn6vDpyXpzO4wnx-Z_aem_1-6uO3hzy7INEdrWf-JmHg