Serão exibidos “Título Provisório” e “Anti Amor”, ambos dirigidos por Eduardo Hypolito. Programação terá início às 20h, com entrada franca
Por Antônio Filho, da Secom Campos / Imagem Divugação (Stefany Magalhães)
O Teatro de Bolso Procópio Ferreira – localizado na Avenida XV de Novembro, nº 35 – abrirá suas cortinas, nesta sexta-feira (19), para o lançamento de dois filmes campistas. Serão exibidos “Título Provisório” e “Anti Amor”, ambos dirigidos por Eduardo Hypolito. A programação terá início às 20h, com entrada franca. As produções foram contempladas em editais da Lei Paulo Gustavo (LPG), por meio de edital do Fundo Municipal de Cultura de Campos dos Goytacazes (Funcultura) e da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL), via Governo Federal e Ministério da Cultura (MinC).
“Título Provisório”, escrito por Eduardo Hypolito, traz uma reflexão sobre o produzir cinema, com o desafio de contar histórias cativantes e conteúdos relevantes. Na trama, três jovens cineastas, frustrados com o trabalho no mercado audiovisual, decidem que é hora de fazer seu próprio filme. Em busca de inspiração, eles mergulham na vida, em si mesmos e nos grandes clássicos do cinema.
Comédia romântica que nasceu a partir de uma peça de teatro homônima, “Anti Amor” tem roteiro assinado por Lucas Machado, Eduardo Hypolito e Rodri Mendes. A trama discute o reverso do amor, ou seja, como o personagem principal usa suas motivações internas para tentar provar que o amor não existe, indo contra a lógica dos filmes de romance convencionais e usando elementos como metalinguagem e quebra da quarta parede para contar uma história sem nenhum clichê de Hollywood.

Nascido em Campos, Eduardo Hypolito, de 30 anos, produz conteúdo desde a infância. Iniciou sua carreira profissional em 2013, tornando-se, com o passar do tempo, um dos produtores visuais com a maior quantidade de conteúdos produzidos na região, somando mais de 4 milhões de visualizações.
“As duas maiores felicidades de quem vive fazendo cinema são: fazer um filme entre amigos e assistir ao filme com os amigos. O Teatro de Bolso entra nessa parte tão importante que é a celebração do que é o fazer cinema, que é compartilhar histórias e vivê-las pessoalmente com outras pessoas. Poder levar nossa arte para pessoas que talvez não fossem ter acesso é algo que só está sendo possível porque existe esse importante equipamento público, que está nos recebendo carinhosamente”, enfatiza Eduardo Hypolito